terça-feira, 21 de setembro de 2010

O acesso a internet pelo celular deverá superar o acesso pelo computador

Um estudo sobre internet móvel realizado pela Morgan Stanley prevê que o acesso a internet pelo celular deverá superar o acesso pelo computador em cerca de 5 anos. Este estudo aponta a populari-zação de smartphones, e-readers e tablets e a ampliação das redes 3G e 4G como os principais fato-res que favorecem o aumento no acesso a internet pelo celular.

Assim a internet móvel está crescendo mais do que a de desktop jamais cresceu. Em breve, cerca de 5 anos os usuários deverão acessar a internet mais a partir de dispositivos móveis do que de compu-tadores de mesa. No Japão (como mostra o gráfico abaixo) o uso da internet móvel em alguns casos já superou o uso por meio de desktops.



Esta previsão é uma das muitas de um longo estudo sobre internet móvel feito pela empresa. Ele diz que estamos no começo do desenvolvimento da internet móvel, que cresce mais rapidamente que outros ciclos tecnológicos, incluindo a evolução dos computadores de mesa.

Devido à rápida adoção dos smartphones, incluindo o iPhone, e o crescimento de dispositivos que usam o Android, do Google, a conclusão não deve surpreender ninguém. O iPhone, inclusive, ga-nhou grande importância neste estudo que tem o aparelho com um dos grandes responsáveis pelo aumento do acesso a internet móvel.

Celular MP9 Eyo Bold Qwerty c/ Cam 3.0MP

O estudo também aponta que o crescimento da internet móvel é um fenômeno global, e não apenas de países desenvolvidos. Porém, apesar do foco mundial, companhias norte-americanas como Apple, Google e Amazon estão tomando a liderança do mercado.

Segundo o estudo, cinco tendências estão convergindo para o crescimento da internet móvel: as redes 3G (e futuramente 4G), a popularidade de redes sociais, os vídeos online, serviços de VoIP como o Skype e dispositivos móveis completos que realizam tarefas que até pouco tempo atrás eram possíveis apenas em desktops.

Não há muitas dúvidas que o futuro da internet está no celular, e este futuro é comprovado e moti-vado pelo crescimento de opções, melhoras nos smartphones, uma nova geração de tablets, e-readers como o Kindle e as redes 4G tornam fácil ver que o futuro da internet está na mobilidade.

A grande questão que pretendemos abordar não é somente se a publicidade no celular vai acontecer ou não, mas avançar um pouco mais sobre o modelo ideal de publicidade e quais riscos e possibili-dades as empresas vão encontrar neste modelo.

A discussão que está tomando os bastidores dos grandes anunciantes e das principais agências de marketing no Brasil é mais um round na luta em busca da atenção do consumidor.

Cansadas das ações comuns, pessoas expostas a uma avalanche de publicidade estática e de massa estão dispostas a conhecer novas formas de comunicação das suas marcas preferidas. Esta disposi-ção aparece nas pesquisas feitas principalmente nos países onde a publicidade em celulares está num estágio bem mais avançado do que por aqui.

A infinidade de oportunidades que possibilitam estas ações mostram um cenário altamente positivo para a comunicação das empresas com seus consumidores. Informação e conteúdo vão impactar os consumidores muito mais do que simples propaganda direta. É a evolução do marketing, já muito bem utilizado no ambiente da web, agora com enormes possibilidades na comunicação por celular.

Receber no telefone pessoal informações sobre shows, peças de teatro, notícias do time de futebol preferido, da cotação do dólar, ações etc. vai gerar no consumidor um impacto maior, pois agrega informação útil. E a marca que utilizar estas ações vai se perpetuar na mente dos seus consumidores de forma positiva.

Mas, e o mercado brasileiro? Qual o tamanho deste mercado?

Alguns números demonstram o potencial da publicidade no celular:

- 95 milhões de correntistas no Brasil

- 100 milhões de celulares

- 27,3 milhões de usuários de internet banking, com um total de 5,8 bilhões de transações em 2005.

Estes números levam a crer que o uso do celular vai gerar um novo boom na publicidade brasileira.

Com uma base deste tamanho e com o conceito de mobilidade já bem desenvolvido, o que falta para a publicidade no celular explodir?

Existem vários fatores apontando para este caminho.

1. Esgotamento do modelo de publicidade atual - A poluição causada pelos outdoors nas grandes cidades é um exemplo de que este modelo de publicidade de massa esgotou-se.

2. Interatividade - A internet trouxe um novo conceito na comunicação com os consumidores. An-tes o impacto era estático e de uma mão só; a empresa utilizava os veículos disponíveis para atingir o consumidor. Sem condições de medição em tempo real e sujeito a variações fora do controle do anunciante, este modelo mostra-se cada vez mais inviável.

3. Segmentação - A publicidade de massa está sendo substituída com muito mais eficiência pela segmentada, de alto impacto e efetividade, principalmente no novo público, o e-consumidor.

Apesar de todo este cenário extremamente favorável é importante ressaltar alguns fatores que po-dem inibir este crescimento, a começar pela utilização mensal do serviço. Apesar do tamanho da base de celulares instalada, o Brasil ocupa apenas a 44ª posição no ranking de uso de minutos, por país. Enquanto nos Estados Unidos o usuário utiliza em média 822 minutos por mês, no Brasil esse tempo é de apenas 70 minutos.

Na América Latina, somente o Peru ocupa uma posição pior que a do Brasil, com mída mensal de uso de 68 minutos. Argentina com 116 minutos, México com 115, Colômbia com 107 e Venezuela e Chile com 106 minutos de uso por mês (cada) mostram que estes mercados podem atrair um in-vestimento maior em publicidade nos celulares, apesar da base instalada nestes países ser pequena em comparação com a do Brasil.

O segundo fator é o valor do serviço. Novamente tomamos por parâmetro os países do Mercosul. Enquanto no Brasil um envio de mensagem pelo celular (SMS marketing) custa em média R$ 0,30, na Argentina o valor por envio é de apenas R$ 0,09. O reflexo deste alto custo é o volume de men-sagens enviadas nos dois países.

A Argentina, com pouco mais de 2,7 bilhões de textos por mês, ultrapassa e muito o volume de 750 milhões de mensagens enviadas no Brasil, apesar do tamanho da base instalada.

Mesmo assim, me atrevo a afirmar que o mercado brasileiro vai alcançar a liderança em publicidade no celular até 2010, pois nossa publicidade é muito criativa e os responsáveis pelas campanhas en-contrarão novas formas de posicionar as marcas na mente dos consumidores.

Alguns exemplos de ações possíveis:

1. Avisos no celular

- Você irá saber em primeira mão quando aquela roupa ou calçado que adorou ao visitar o site do fabricante chegar nas lojas.

- A música do seu cantor preferido irá tocar primeiro no seu celular. Se gostar, poderá comprar pelo próprio aparelho e depois baixar no seu dispositivo móvel para ouvir quantas vezes quiser, ou receber em casa um DVD personalizado.

2. Outras possibilidades

- Ingressos de show, cinema, teatro, reservas em hotéis, restaurantes e até compra de passagem aérea no celular.

- Comprou algo pela internet ou numa loja de shopping? Seu celular vai receber um aviso quando o produto estiver chegando em sua casa.



3. Quanto ao tamanho dos visores



-Algumas pessoas encontram dificuldades em relação ao tamanho dos visores para receber propa-gandas e interagir nas redes sociais. A verdade é que os celulares que eram grandes e pesados foram ficando menores e com mais funções ao longo do tempo, só que agora com as facilidades e funções diversas os celulares foram tomando tamanhos maiores para receber essa quantidade de novas in-formações.

Tanto os celulares mobile como os touch scren ainda temos dificuldades em utilizar pois nossas mãos são em tamanho maior que as teclas dos celulares, ai surgiu a ajuda das canetas para facilitar o manuseio dos mesmos. Devemos procurar nos adaptar ao surgimento de novas tecnologias pois esse crescimento tem sido constante e cada vez com melhorias pensadas para trazer facilidades pensadas para o nosso dia a dia numa era onde predomina a tecnologia.




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